sábado, 13 de junho de 2009

As Noites Brancas do Baltico - Helsinquia - Finlandia

7º Dia - 13/06/2009 - Helsínquia - Finlândia

Após a azafama normal da ultima noite a bordo, desde logo com o deixar as malas “arrumadas” antes de dormir para as deixar fora da cabine. Também fizemos as despedidas dos companheiros de viagem. Assistimos ao espectáculo de despedida, tomamos uma bebida num dos bares do Zenith e recolhemos aos nossos aposentos. A noite “ganhou” uma hora já que atrasamos os relógios ao sair da Rússia em direcção à Finlândia.

Chegamos a Helsínquia logo pela manha cedo, e segundo indicações tínhamos que deixar a cabine livre por volta das 8h. Não fomos totalmente pontuais, mas o atraso foi pouco e alguns minutos depois da hora prevista estávamos a deixar o Zenith pela penúltima vez, para nos dirigirmos ao centro da cidade.

Como o nosso avião estava marcado para as 19h, fomos informados que nos recolhiam às 13:45h. Optamos por conhecer a cidade por nossa iniciativa e aproveitar o almoço no barco. Apanhamos o autocarro 16, mesmo junto ao porto, e cerca de 20-30 mts depois estávamos no centro da cidade.

Descemos junto da Catedral Luterana:


Como a cidade é relativamente pequena optamos dar uma vista de olhos a pé:




Exploramos a zona do porto com o seu mercado:





Subimos um monte para visitar a Catedral de Uspenski:



E fomos deambulando pela cidade apreciando a sua pouco vida (aquela hora da manha, acho que a maioria dos finlandeses ainda dormia):

O parlamento:









No final da manha regressamos ao barco para a última refeição “à borla” e regresso a casa.

As malas no terminal de cruzeiros!

Já no regresso:












Aproveito esta etapa final para fazer alguns comentários pessoais ao cruzeiro em si. A Pullmantur desde a sua aquisição pela Royal Caribeean, posicionou-se no mercado espanhol como operador ao gosto do público espanhol e também um pouco ao gosto português, publico que não se importa muito com a qualidade do barco, mas que quer comer e beber à “fartazana”. Claro que com isto não quero dizer que toda a gente é assim, eu pessoalmente acho que não sou. Tudo isto para dizer que relativamente ao cruzeiro que fiz em 2006, a qualidade diminuiu, não tanto o tipo de barco, já que por ai a coisa está mais ou menos igual, mas sim pela qualidade dos menus que passou mais a privilegiar a quantidade em detrimento da variedade e da qualidade. Por exemplo os copos de plástico nos bares não lembra a ninguém, acho eu! A animação também acho que foi mais fraquinha se tivermos em conta que os preços subiram consideravelmente face ao passado.

Não quero dizer que esteja arrependido de ter escolhido a Pullmantur para fazer este cruzeiro, mas no futuro talvez equacione outra companhia, com os voos à minha medida, com a companhia que eu escolher, porque por ex. o espaço para as pernas nos aviões da Pullmantur é uma autêntica vergonha (não quero sequer pensar fazer uma viagem para o Caribe em turística!!!)

Finalmente quanto ao report, não sei se consegui os objectivos pretendidos. Se não consegui, tentei pelo menos. Espero ter conseguido transmitir a imagem que fiquei dos sítios que visitamos e mostrar o que estas cidades maravilhosas (mais umas que outras) têm para mostrar.

Bom, acho que não é um adeus, mas sim um até sempre!!!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

As Noites Brancas do Baltico - S. Petersburgo II - Russia

6º Dia - 12/06/2009 - São Petersburgo – Rússia

Após uma noite dormida a correr, já que nos deixamos aproveitar as vistas da noite de S. Petersburgo e fomos dormir bastante tarde, lá acordamos cedo, porque a hora de encontro para a saída era às 9:45h e como a hora de chegada estava programada apenas para as 15:45h, o pequeno-almoço tinha que ser reforçado.

Optamos pela excursão “Panorâmica e Tempo Livre”, que era a mais barata e a intenção como referi no post anterior era passar as autoridades e ter liberdade para visitar o centro da cidade. Desde logo fizemos uma selecção do que queríamos ver porque 6 horas de excursão daria apenas para ver uma pequena parte do que a cidade tinha para mostrar. Como da visita fazia parte uma volta panorâmica de cerca de 2 horas, esperamos para ver o que visitaríamos.

Chegados ao autocarro, a guia (muito jovem, talvez estudante, não me lembrei de perguntar) informou-nos que faríamos um percurso de autocarro, pelos monumentos principais, parando para fotografias, mas sem visitas. Também como não poderia deixar de ser lá fomos visitar uma loja de recordações, para turista ver, com segurança à porta e tudo (dizem eles que acontece por vezes as pessoas serem assaltadas ao sair das lojas, por isso naquela loja, era tudo perfeitamente seguro???).

Começamos pela Praça de Sto Isaac, onde paramos para admirar a catedral com o mesmo nome. A Catedral de Sto Isaac, uma das maiores do mundo, foi projectada em 1818, sendo uma notável obra de engenharia, já que foram enterradas milhares de estacas no pântano ai existente para suportar as 48 gigantescas colunas e as 300 ton que constitui o seu peso:



Continuando o percurso passamos pela Fortaleza de S. Pedro e S. Paulo, onde estão sepultados os Romanov.


Pelo caminho fomos encontrando alguns edifícios, que,


Bem como um barco antigo, transformado em bar/restaurante:


Terminamos o percurso panorâmico, junto à Igreja do Sangue Derramado, o que me agradou imenso, já que esta igreja foi talvez a obra que mais me impressionou até hoje. Como esta igreja é especial para mim ao ponto de a visitar 2 vezes, e no sentido de incentivar à sua visita, vou pormenorizar um pouco a sua história e a sua visita, com a ajuda do “Guia American Express”:


Também conhecida por Igreja da Ressurreição do Salvador, está construída no local onde o Czar Alexander II foi assassinado em 01 de Março de 1881. A beleza da igreja é conseguida pela sobreposição de materiais numa miríade de cores. O interior coexistem mais de 20 tipos de materiais, incluindo jaspe, rodonite, Porfírio e mármore italiano.


O que mais me impressionou nesta igreja, foi sem duvida os mosaicos do interior, porque seguramente numa primeira visão ninguém acha que todas as imagens do interior são mosaicos e que não existe uma única pintura lá dentro, ao contrário de Igreja S. Basílio em Moscovo, que sendo parecida exteriormente, no interior só existem frescos.


Terminada a visita à igreja, optamos devido ao cansaço acumulado e ao pouco tempo disponível, por um passeio pela zona conhecida como o “Cais dos Palácios”, que compreende a zona do Almirantado e parte da Nesvky Prospekt (a Avenida da Boavista cá do sitio, como lhe chamou a minha esposa Virgínia).


Sem entrar, porque a fila tinha cerca de 500 mts e dava a volta ao jardim interior, apreciamos o exterior do Hermitage, um dos museus mais famosos do mundo. Confesso que o visitei na primeira vez que o visitei e como não sei apreciar arte (sim porque ver todos podemos ver, agora saber apreciar não é para qualquer um!), não fiquei especialmente impressionado.


Seguimos então para a Catedral de Nossa Senhora de Kazan, inspirada na Basílica de S. Pedro em Roma, com a sua colunata de 111 mts.



Como havia serviço religioso, pudemos entrar sem dificuldade e fomos logo surpreendidos com a realização de um casamento ortodoxo:


Mais surpreendidos ficamos quando no final do casamento, começa logo um funeral e nessa altura fomos alertados para não tirar fotografias, ao que acedi, sem hesitar. No entanto não resisto a colocar aqui uma imagem:


Tivemos oportunidade para ver o Café Literário, famoso pela sua ligação ao maior poeta russo Alexander Pushkin, que o frequentava e que saiu daqui para o duelo que terminou com a sua vida:


No final da visita e como a fome já apertava fomos ao McDonalds (caricato que neste pais a opção seja o rei da Fast Food americana!), pois não consegui convencer a família a experimentar comida russa. Registo com agrado que da primeira vez que visitei a cidade e comi no McDonalds tive dificuldade em conseguir comunicar com o funcionário que não falava inglês. Desta vez, a “miúda” que me atendeu tinha um inglês quase perfeito.

Sinais dos tempos!!!

Bem e como se faziam horas lá regressamos ao barco, e pudemos verificar que este pais aposta bastante no turismo já que por todo o lado se vêm monumentos a serem restaurados, e segundo o que nos foi dito, os dourados têm que ser restaurados a cada 5 anos, e são:


Bem hoje é a ultima noite do cruzeiro, já que amanha chegamos a Helsínquia e terminamos a nossa viagem.

Até lá…