terça-feira, 10 de abril de 2012

Mil e Uma Noites - Abu Dhabi (EAU)

Dia 10 Abril – Abu Dhabi, EAU

Abu Dhabi (em Árabe أبو ظبي‎ 'Abū Ẓabī) é a capital dos Emirados Árabes Unidos e também o maior de todos os Emirados com uma área de 67.340 quilômetros quadrados, equivalente a 86.7 % da área total do país, excluindo as ilhas. Tem um litoral que estende por mais de 400 quilômetros e é dividido para propósitos administrativos em três regiões. A cidade propriamente dita tinha uma população estimada de 896.800 em 2009

A origem do nome "Abu Dhabi" é incerta, no entanto é comum dizer que significa "Pai do Veado", provavelmente referindo-se aos veados que habitavam o Emirado. Mas o nome original de Abu Dhabi foi "Milh" com o significado de sal, possivelmente referindo-se às águas salgadas do Golfo Pérsico. Alguns beduínos chamavam à cidade “Umm Dhabi”, que significa curiosamente “A mãe do Veado”, enquanto registos britânicos referem-se ao local como Abu Dhabi. Segundo alguns relatos históricos, o nome de Abu Dhabi foi usado pela primeira vez há mais de 300 anos.





Abu Dhabi abriga os escritórios mais importantes do governo federal, e é a sede do Governo dos Emirados Árabes, e aqui reside a família real de Abu Dhabi que é desde à vários anos a quem cabe nomear o presidente dos Emirados Árabes Unidos a partir de elementos dessa família. Abu Dhabi tem crescido a um ritmo impressionante tendo-se tornado numa metrópole cosmopolita, devido aos seus fartos recursos energéticos. Hoje a cidade é o centro do país, sendo o seu centro politico, industrial, cultural e comercial. Abu Dhabi gera sozinho cerca de 60% do PIB dos Emirados Árabes Unidos. Abu Dhabi tem tentado ativamente diversificar sua economia nos últimos anos através de investimentos em serviços financeiros e com uma aposta sustentada no turismo.



Abu Dhabi é uma das cidades mais caras do mundo, sendo a segunda cidade mais cara para empregados expatriados, e a 67ª cidade mais cara do mundo, segundo a revista Fortune.

Abu Dhabi está cheia de evidências arqueológicas que apontam para civilizações aqui residentes desde o 3º milênio AC. Foram encontrados vestígios longe da cidade moderna de Abu Dhabi, mas perto da cidade de Al Ain que faz parte de Abu Dhabi. Há evidências também de civilizações junto ao monte de Hafeet (Jebel Hafeet), a segunda montanha mais alta dos Emirados Árabes Unidos e que devido à sua boa localização e quantidade de agua devido às nascentes e lagos ai existentes.

Inicialmente Abu Dhabi obtinha o seu rendimento fruto do negócio das perolas e da sua negociação com outros parceiros. De acordo com os especialistas, o Golfo Pérsico era a melhor localização para a “produção” de pérolas. Os mergulhadores de pérolas mergulhavam durante um minuto ou minuto e meio, e teriam que mergulhar até trinta vezes por dia. Não havia garrafas de oxigênio e qualquer outro tipo de aparelho mecânico era proibido. Os mergulhadores tinham apenas um clip em couro para tapar o nariz e luvas e pés de couro para proteger os dedos dos pés e mãos enquanto procuravam as ostras. Os mergulhadores não tinham salario e apenas recebiam uma percentagem dos ganhos da temporada.

No século 19, como resultado dos tratados de paz celebrados entre a Grã-Bretanha e os Xeques locais, a Grã-Bretanha tornou-se a influência predominante na área do Golfo Pérsico. O objetivo principal dos britânicos era proteger a rota de comércio para a Índia dos piratas. Depois de reprimida a pirataria outras influências entraram em jogo, como a necessidade estratégica dos britânicos afastarem outras potências da região. Após a sua retirada da Índia em 1947, os britânicos mantiveram sua influência em Abu Dhabi, devido ao aumento do potencial petrolífero do Golfo Pérsico.

Na década de 30, como o comércio de pérolas decaiu, cresceu o interesse na possibilidade de existir petróleo na região. Em 5 de janeiro de 1936, uma empresa associada da Iraq Petroleum Company, celebrou um contrato de concessão com o governante de Abu Dhabi, o xeque Shakhbut bin Sultan al Nahyan, para explorar petróleo. Logo de seguida por uma concessão 75 anos assinada em Janeiro de 1939. No entanto, devido ao terreno deserto, a exploração no interior do país estava repleta de dificuldades pelo que decidiram investir na pesquisa marítima. Tal revelou-se uma boa aposta pois em 1958, utilizando uma plataforma de perfuração marítima, a empresa ADMA, encontrou petróleo no campo Shaif Umm a uma profundidade de cerca de 2.669 mts de profundidade.

Abu Dhabi está localizado na parte nordeste do Golfo Pérsico na Península Arábica. É em uma ilha com menos de 250 metros do continente e está ligado ao continente pelas pontes Maqta e Mussafah. Uma terceira, a ponte Sheikh Zayed, desenhada por Zaha Hadid, abriu no final de 2010. A maioria das cidades de Abu Dhabi está localizada na própria ilha, mas têm muitos subúrbios no continente, por exemplo: Khalifa City A, B e C; ou Al Bahia City A, B e C.

Apenas 30% do Emirado é habitada, com as restantes extensões cobertas principalmente pelo deserto e por terra árida.

O cultivo da terra e irrigação para a agricultura e reflorestamento levado a cabo na última década aumentou o tamanho das "áreas verdes" que agora ocupam cerca de 5% da área total, incluindo parques e plantações junto às estradas. Cerca de 1,2% da área total da terra é utilizada para a agricultura. Uma pequena parte da sua superfície é coberta por montanhas, contendo muitas grutas. Abu Dhabi tem dezenas de ilhas, a maioria pequenas e desabitadas, algumas das quais foram designadas como santuários da vida selvagem.

Abu Dhabi tem um clima quente e árido. Um céu azul pode ser esperado durante todo o ano, mas os meses de Junho a Setembro são geralmente os mais quentes e húmidos com temperaturas máximas em média acima de 35 °C. Durante este tempo, as tempestades de areia podem ocorrer de forma regular, reduzindo a visibilidade para alguns metros. Os meses de Novembro a Março são os mais frios, existindo normalmente neste período uma densa neblina.


O sistema político dos Emirados Árabes Unidos é um pouco complexo e algo confuso para nós ocidentais, já que coabitam no mesmo sistema elementos eleitos e hereditários. O Khalifa bin Zayed Al Nahyan é o governante hereditário de Abu Dhabi (EAU). Ele é filho do xeque Zayed bin Sultan Al Nahyan, o primeiro presidente dos Emirados Árabes Unidos. Seu meio-irmão, Sheikh Mohammed bin Zayed Al Nahyan, é o príncipe herdeiro de Abu Dhabi, e exerce uma influência considerável na qualidade de Presidente da Comissão Executiva do Conselho de Abu Dhabi e Vice-Comandante Supremo das forças armadas dos Emirados Árabes Unidos.

O número total de membros do Conselho Executivo foi reduzido a 98 desde a sucessão e que agora consiste basicamente de membros proeminentes da família reinante, bem como um número de políticos respeitados.

Os Emirados mantêm os seus governantes por herança que, como um grupo, formam o Conselho de Governantes dos Emirados Árabes Unidos, chefiado pelo presidente. Embora a presidência seja renovável a cada cinco anos através de um voto no conselho, o xeque Zayed bin Sultan Al Nahyan ocupou a presidência desde a formação dos EAU até sua morte em novembro de 2004, e há um entendimento implícito de que o governante de Abu Dhabi seja sempre o presidente eleito, fruto da sua dimensão territorial mas também económica. A nível federal, as leis devem ser ratificadas pelo Conselho Supremo. O Conselho de Ministros constitui o poder executivo do estado. Este gabinete de 20 membros é chefiado pelo primeiro-ministro escolhido, cargo atualmente ocupado por governante de Dubai, Sheikh Mohammed bin Rashid Al Maktoum. O gabinete também recorre ao Conselho Nacional Federal (CNF), um órgão consultivo de 40 membros para o qual cada emirado nomeia um certo número de membros. No caso de Abu Dhabi, este é de oito. Os procedimentos para a nomeação para o CNF foram recentemente alterados, para que cada Emirado possa escolher os seus representantes através de um corpo eleitoral. Metade dos membros de cada órgão eleitoral serão selecionados pelo governante do Emirado, enquanto a outra metade será eleita diretamente pelos residentes do Emirado. Estas alterações são consideradas o primeiro passo de um amplo programa de reforma eleitoral que vai conduzir a uma maior representação a nível federal.

Arquitecturalmente falando, Abu Dhabi varia com densidade de construção diferentes consoante se trate de áreas residenciais no centro da cidade ou subúrbios. Nas áreas densas, a maioria da concentração é conseguida com construções de média e alta elevação. A construção de edifícios altos tem sido incentivada no Plano Abu Dhabi 2030, o que levará à construção de muitos novos arranha-céus ao longo da próxima década, particularmente na expansão do distrito empresarial de Abu Dhabi!

Fonte

A chegada a Abu Dhabi estava prevista para as 09:00h. Sendo o “Todos a Bordo” às 17:00h sempre achei que era uma escala demasiado curta para ver uma cidade com o tamanho de Abu Dhabi. Inclusivé estive indeciso entre a Costa e a MSC porque com o Lírica acho que era possível estar 2 dias em Abu Dhabi.


O que fazer em Abu Dhabi? Esta questão andou algum tempo sem resposta concreta pois não sabia qual a opção a tomar. Por um lado tínhamos a hipótese e apanhar táxis entre os diversos locais (esta solução tinha a grande vantagem de ser barata), apanhar o Big Bus Tour que tem paragem mesmo junto ao porto (sendo da mesma empresa que explora o Bus no Dubai dava para comprar o bilhete em conjunto, poupando uns trocos). Como ultima opção poderíamos optar por uma excursão da Costa, sem dúvida a opção mais cara mas a mais comoda. Ponderadas as diversas opções chegamos a uma conclusão: era obrigatório visitar a Mesquita e ficar com uma panorâmica do restante. Como o Bus custava cerca de 80€ por pessoa e a excursão que visitava a Mesquita sem almoços e/ou chás no Emirates Hotel apenas 54€. Decidimos que iriamos fazer a 2 e ultima excursão com a Costa, ficando a Beatriz no Squok já que não poderia entrar na Mesquita.

Como o ponto de encontro para a excursão era apenas às 11:45h, pudemos acordar mais tarde (as meninas agradeceram) e quando fomos tomar o pequeno-almoço já só estava aberto a secção “late breakfast” compreensivelmente com menos oferta que o pequeno-almoço regular. Curioso foi que ainda durante o nosso pequeno-almoço abriram o buffet já que como existiam excursões a sair àquela hora não teriam possibilidade de almoçar no regresso. Nota positiva para a Costa ao abrir esta exceção!

A excursão começou com a visita à ilha Sadyat, onde estão a nascer os projetos para a construção do Guggenhein, o Louvre de Abu Dhabi e outros museus. Depois passamos pela ilha de Yas, onde se encontra o Autódromo de Formula 1 Yas Marina e o Parque Ferrari World.



O Circuito de Yas Marina é um circuito da Fórmula 1 que abriga o Grande Prêmio de Abu Dhabi. Foi anunciado em 2009 e desenhado por Hermann Tilke na Yas Island, a cerca de 30 minutos da capital dos Emirados, Abu Dhabi. Foi o 2º grande prémio a ser corrido no Medio Oriente depois do Bahrain. O Circuito Yas Marina foi construído pela companhia Aldar Properties, que também construiu o parque temático Ferrari World. É considerado um dos melhores circuitos da Fórmula 1 na atualidade. Tem como curiosidades o facto de à saída das boxes ter um túnel, que passa por debaixo da pista principal; ser o circuito mais caro da Fórmula 1 e de existir literalmente no meio do circuito um hotel (Viceroy Hotels & Resorts) com vista direta para a pista de todos os quartos. Uma proposta diferente sem dúvida.







O Ferrari World Abu Dhabi é um parque de diversões temático ligado à marca Ferrari na Ilha Yas, em Abu Dhabi. O parque está localizado debaixo de uma área de2.152.782 m² de telhado tornando-o o maior parque de diversões indoor do mundo. O Ferrari World foi oficialmente aberto em 4 de novembro de 2010. O parque temático é o lar de Fórmula Rossa, montanha-russa mais rápida do mundo que vai de 0 aos 240 km/h em 4,7 seg (segundo o nosso guia, já que na internet esse tempo está em 4,9 seg.).




Após apenas um ano de operação, o parque Ferrari World já teve que demitir mais de 100 funcionários em dezembro de 2011 e reduzir o horário de funcionamento devido à fraca procura, devido em parte ao facto do parque ainda se encontrar inacabado e às entradas caras face ao retorno (o preço do bilhete geral é de cerca de 45€)

O telhado icónico do Ferrari World foi desenhado pelos arquitetos Benoy. É um modelo perfilado lateralmente de um Ferrari GT.

Um logotipo Ferrari adorna o telhado do edifício e mede 65 m por 48,5 m. É o maior logotipo da Ferrari que foi criado até hoje, tendo sido usadas 12,370 toneladas de aço para apoiar este telhado.

Em 20 de julho, 2010 Ferrari World anunciou os nomes de todas as atrações do dia de abertura:

· Bell'Italia - uma exposição que apresenta recriações de famosas paisagens italianas, estruturas e locais de competição. Os hóspedes podem optar por conduzir um Ferrari 250 Califórnia Spyder durante a exposição ou percorrer a pé os 570 mts de caminhos.

· Carrossel - versão da Ferrari dos tradicionais carrosséis com protótipos de carros da marca.

· Cinema Maranello - um teatro que apresenta um filme que leva os visitantes de volta à década de 1920.

· Driving with Champions - é um show interativo 3-D que mostra a vida de um engenheiro da Ferrari.

· Fiorano GT Challenge - uma montanha-russa dupla fabricada pela Maurer Söhne.

· Fórmula Rossa - uma montanha-russa lançada hidraulicamente fabricada pela empresa suíça Intamin Coaster Design. Hoje é montanha-russa mais rápida do mundo atingindo uma velocidade máxima de 240 km/h

· Galleria Ferrari - a maior galeria do mundo Ferrari fora de Maranello.

· Etc.

No seu interior pode-se comprar souvenirs nos vários pontos de venda, incluindo a maior loja da Ferrari no mundo e uma loja Ferrari capaz de criar lembranças personalizadas. A comida e bebidas têm como objetivo proporcionar uma experiência gastronómica verdadeira italiana.

Após a paragem apenas para fazer umas fotos, já que o circuito está fechado ao público e o Parque Ferrari não me atraía, dirigimo-nos até ao ponto alto da nossa excursão,

A Grande Mesquita Sheik Zayed (em árabe, جامع الشيخ زايد الكبير) iniciada pelo falecido Presidente dos Emirados Árabes Unidos (EAU), HH Sheikh Zayed bin Sultan Al Nahyan, que faleceu entretanto, sendo que os seus restos mortais estão lá sepultados numa urna onde permanentemente está alguém a recitar o Corão. São organizados turnos de 10 horas para o efeito.



Possui uma biblioteca, localizada no minarete norte / leste que serve a comunidade com livros clássicos e publicações que abordam uma série de assuntos islâmicos, tais como ciências, a civilização, caligrafia, artes, moedas e inclui algumas raras publicações que datam mais de 200 anos. Como reflexo da diversidade do mundo islâmico e dos Emirados Árabes Unidos, a coleção inclui material numa ampla variedade de idiomas, incluindo Árabe, Inglês, francês, italiano, espanhol, alemão e coreano.



A construção da Grande Mesquita Sheik Zayed literalmente "une o mundo", já que usa artesãos e materiais de vários países, incluindo Itália, Alemanha, Marrocos, Índia, Turquia, Malásia, Irão, China, Reino Unido, Nova Zelândia, Grécia e Emirados Árabes Unidos, é claro. Mais de 3.000 trabalhadores e 38 empresas foram contratadas para participarem da construção da mesquita. Os materiais naturais foram escolhidos para grande parte da sua conceção e construção, devido às suas qualidades de longa duração, incluindo pedra de mármore, ouro, pedras semipreciosas, cristais e cerâmica. O projeto da Mesquita Sheikh Zayed foi inspirado na arquitetura moura, especialmente nas Mesquitas Badshahi em Lahore e a Mesquita Hassan II em Casablanca.



A Mesquita é grande o suficiente para acomodar mais de 40.000 fiéis. O salão principal oração pode acomodar mais de 7.000 fiéis. Existem duas salas pequenas de oração, com uma capacidade de 1.500, cada, um dos quais é o salão de orações para as mulheres.



Existem quatro minaretes sobre os quatro cantos do pátio que se erguem cerca de 107 m de altura. O pátio, com o seu design floral, mede cerca de 17.000 m2, e é considerado o maior de mosaico de mármore do mundo.



A Grande Mesquita tem muitos elementos únicos e especiais: a carpete no salão principal oração é considerada o maior tapete do mundo feito no Irão e desenhado pela artista iraniana Ali Khaliqi. Este tapete mede 5.627 m2, e foi feito por cerca de 1,200-1,300 tecedoras. O peso deste tapete é de 35 ton e é predominantemente feito de lã, vinda da Nova Zelândia e do Irão. Há 2,268,000,000 nós dentro do tapete e demorou cerca de dois anos para ser concluído.



A Grande Mesquita Sheikh Zayed tem sete candeeiros importados da Alemanha que incorporam milhões de cristais Swarovski. O maior candeeiro da Mesquita é o segundo maior candeeiro conhecido dentro de uma mesquita, o terceiro maior do mundo e tem um diâmetro de 10 m e 15 m de altura.





As piscinas ao longo das arcadas têm como objetivo refletir as colunas espetaculares da mesquita, que se tornam ainda mais gloriosas à noite. O sistema de iluminação original foi projetado pelos engenheiros para refletir as fases da lua. Lindas luzes azuladas e cinzentas são projetadas nas paredes externas para obter uma luz mais brilhante ou mais escura de acordo com a fase da lua.



As 96 colunas na sala de oração principal são revestidas com mármore e incrustações de madrepérola, um dos poucos lugares onde se pode observar este tipo de trabalho.



Os 99 nomes (qualidades ou atributos) de Alá (Deus) estão escritos na parede Qibla em caligrafia Kufi tradicional, projetado pelo calígrafo dos Emirados Árabes Unidos Mohammed Al Tamimi Mandi. A parede Qibla também dispõe de luz de fibra ótica integrada como parte do desenho. No total, três estilos de caligrafia - Naskhi, Thuloth e Kufi - são utilizados em toda a mesquita e foram elaborados pelo referido Mohammed Al Tamimi Mandi.

Entramos no pátio principal, que é ladeado de mármore incrustado nas colunas de pedras semipreciosas e ficámos encandeados com a luz que todo aquele branco nos impõem. No piso deste pátio foi instalado um sistema de refrigeração especial que é muito útil, já que ao termos de andar descalço poderíamos facilmente queimar os pés devido às altas temperaturas que o piso atingiria, mas desta forma permanece sempre fresco. A entrada nesta Mesquita tem uma particularidade para as mulheres, elas têm que entrar por uma porta diferente e são obrigadas a vestir a “Abaya”, uma espécie de túnica até os pés, de cor preta com um véu para cobrir a cabeça. A “Abaya” e fornecida na entrada da Mesquita, retirada de um saco vinda da lavandaria (pelo menos dizem eles!!!!) e no final é devolvida no mesmo local. Em relação aos homens, como sempre, não há grandes restrições, apenas o usar calça comprida e não usar mangas cabeadas.



Cada detalhe é impressionante e, na minha opinião, acho que é um dos lugares que cada viajante deve visitar pelo menos uma vez na vida. Ouve alguém que comparou a visão que teve com o “Taj Mahal”, mas como não conheço o “Taj Mahal” não me alongo nas comparações. Poderia continuar a descrever as maravilhas desta mesquita, mas seguramente não conseguiria dar-lhe o crédito devido, logo sugiro a visita para que se possa admirar “in-loco” e espero que as fotos façam justiça ao local.


Depois de terminada a visita à Mesquita apenas teríamos mais uma paragem, seria no Marina Mall, onde poderíamos fazer compras, ou então subir ao cimo de uma torre existente no Mall e no cimo desta existe um restaurante e um café colombiano, onde a troco de uma bebida se pode usufruir de 2 coisas, uma vista maravilhosa sobre a marina e internet grátis! Nós fomos pela vista.

Não havia como perder-se dentro do Marina Mall já que os elevadores para subir à torre eram mesmo no fundo do longo corredor principal do Mall.




Lá chegados, pedimos uns cappuccinos e fomos aproveitando as vistas, já que o tempo não era muito, pois apenas nos deram cerca de 35 min de tempo livre.

Terminadas as fotos não havia sinal dos cappuccinos e quando questionado o empregado com toda a tranquilidade disse que já viriam, mas passados mais uns minutos nada, pelo que dissemos ao funcionário que era ridículo esperar tanto tempo por 2 cafés e desistimos, pelo que poupamos o dinheiro dos cappuccinos que não eram nada baratos.


Já a caminho do autocarro, a minha esposa vê uns bolos numa pastelaria francesa que tinham um ótimo aspeto e como estas coisas dos desejos das gravidas são para levar a sério, toca a ir comprar, mas como não tinha Dinares tive que pagar em EUR ou USD. A menina preferiu os USD e levou-me a modica quantia de 15 USD por uma fatia de bolo que em Portugal custaria no máximo 1-2€. Isto de vida de rico, não é fácil!!!!

Lá regressamos ao Favolosa e à companhia da Beatriz que ficara no Squok toda contente a fazer desejos e outras coisas de jardim-de-infância.

Não assistimos à partida do Favolosa, já que a excursão atrasou e estavam apenas à nossa espera para partir rumo a Khasab, pelo que apenas tivemos que preparar-nos para a noite que se aproximava.



Hoje o espetáculo era mais cedo porque havia o Cocktail do Costa Club, e intitulava-se “I have a Dream!”, um espetáculo feito por membros da tripulação a quem foi dada a oportunidade de mostrar os seus atributos aos passageiros. Pode-se questionar a qualidade de um espetáculo destes e se não será mau para a empresa apresentar algumas atuações que não têm muita qualidade, mas acho que até é engraçado dar a oportunidade por exemplo a um camareiro de cantar uma música ou apresentar uma coreografia de dança.

O Cocktail Costa Club, um Cocktail específico para quem já é membro do Costa Club, sem nada de especial a salientar. Apenas oportunidade para o Comandante fazer mais um discurso!


 O tema do jantar de hoje era Italiano e oportunidade para mais uma vez os empregados darem um autêntico show desta vez com a colaboração de algumas passageiras.



Nos bares tínhamos a eleição do Mister Costa Favolosa, mas os candidatos eram fraquinhos, por isso recolhemos ao camarote para descansar.



Até amanha em Khasab…

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