quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Caraibas Orientais - Porto - Madrid - Miami

Dia 5 Outubro – Porto – Madrid – Nova Iorque – Miami

Finalmente tinha chegado o dia aguardado. Aproveitando o feriado em Portugal, tínhamos voo marcado com destino a Madrid às 8:35h com partida do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto (ou arredores!!!) e destino a Madrid. A pontualidade deste voo nunca foi grande e se fosse agora tinha organizado a viagem de forma diferente para evitar as confusões que aconteceram.

Para quem não conhece, ou não se lembra, marquei a viagem a 30 de Agosto e só depois me apercebi que a escala em Madrid era de apenas 1:15h e o tempo mínimo recomendado é de 45 min., i.e. apenas um ligeiro atraso comprometia o voo seguinte. Depois de pedir a opinião ao Tomás e ao João Castelo ainda tentei mudar o voo para o dia anterior, mas como a tarifa adquirida era a mais barata tal só era possível com um custo de cerca de 360€, já que se aplicava o preçário de viagem intercontinental. Se a este valor acrescentarmos uma noite de hotel em Madrid e os incómodos causados à agenda profissional tal era impossível, era necessário ter fé e ir acompanhando os acontecimentos. Como a cada dia que passava parece que o atraso aumentava mais contactei a Ibéria que me disse para estar tranquilo que em Outubro já haveria menos tráfego e que os horários tenderiam a normalizar.

Assim que cheguei ao aeroporto, enquanto tomava um último café decente, consultei no Ipad a saída do avião que nos levaria a Madrid e as noticias não eram boas: 25 min. atraso (no limite do aceitável).
Que bem que soube este cafézinho!!!
Após passar pela segurança ainda tínhamos algum tempo para passear pela gare do aeroporto, que apesar de pequena é agradável.


O embarque foi feito por autocarro já que o avião da Air Nostrum era pequeno (CRJ200) e levava apenas cerca de 50 pax e ainda assim não ia totalmente cheio.
 

Pormenores do pequeno avião


Durante a descolagem


Algures entre Porto e Madrid

O café servido a bordo

Já perto de Barajas!
Viagem agradável e tranquila até chegarmos perto de Barajas, já que nesta altura apercebo-me que estávamos a andar em círculos. Chamei a hospedeira que me disse que o voo para Miami estava ligeiramente atrasado e que não deveria haver problemas até porque o autocarro nos deixaria à porta do terminal 4S, de onde saem os voos intercontinentais e já não teríamos de utilizar o transporte automático (tipo metro) entre terminais.
O avião que nos tarnsportou até Madrid, pela lente de outro entusiasta
Chegamos cerca das 11:40h (55 min. de atraso!!!!) e logo foi uma correria pelo terminal fora, já que quase todos os paxs tinham voos de ligação cujo tempo era muito curto (deve ser politica da Ibéria?).

Chegados à porta de embarque, esta estava a fechar e não me foi permitida a entrada com o argumento que a bagagem não tinha entrado no avião. Ainda tentei entrar sem bagagem, mas não me deixaram (pelos menos assim a responsabilidade pelo atraso era meu e não deles!!!!)

A solução foi dirigir-me ao balcão de apoio ao cliente da Ibéria e esperar 45 min. até me arranjarem novo voo, destino a Nova Iorque (JFK) às 13:45h e depois às 19:25h com a Delta Airlines até Miami. Horário previsto de chegada a Miami, 22:30h. Atraso acumulado 7hhhhhhhhh!Dahhhhhhh

Como há que pensar positivo, achei que pelo menos assim fazia a emigração em JFK e quando chegasse a Miami já era só sair com destino ao calor e à praia.

Lá embarcamos no A340-600 (ainda não tinha voado neste modelo) da Ibéria com destino a Nova Iorque.


O nosso transporte, ainda em Madrid


O almoço servido a bordo
Aspecto da cabine
O lanche servido antes da chegada a JFK

Voo tranquilo e dentro dos padrões habituais em companhias de bandeira, demorou cerca de 9h até pisarmos solo americano.

Nova confusão em JFK, a bagagem deveria ter ido directa até Miami, segundo indicação do funcionário da Ibéria em Madrid, mas sou interpelado por um polícia americano questionando-me sobre as minhas bagagens. À minha resposta diz-me com toda a arrogância que caracteriza os americanos: “As suas bagagens estão cá!!!!” Depois de mais umas 2 tentativas para lhe explicar que as bagagens iriam directas para Miami, lá me convenceu que obrigatoriamente elas teriam que sair no aeroporto de entrada nos EUA.

Apareceu apenas uma (a minha!) e lá fomos reclamar com a British, que é a representante em JFK do grupo “One World”. Literalmente andamos a saltar de balcão em balcão até chegarmos ao terminal 3 para o Check-in da Delta. A mala em falta teria que ser reclamada em Miami (até já lá poderia estar segundo um funcionário da British!).

Cambada de incompetentes, chegaram ao ponto de dar à minha filha de 4 anos um lugar na fila de emergência. Será isto normal?

Finalmente lá saímos com destino a Miami, num voo tranquilo mas com alguma chuva à mistura. Com o cansaço depois de Nova Iorque só tirei fotos já em Miami. Pela primeira vez dormi (mesmo!!!!) num avião, já que a ultima viagem entre JFK e MIA dura cerca de 3h pareceu demorar uma eternidade. Afinal já estávamos acordados há imenso tempo.

A minha estreia em companhias americanas, até gostei!!!

Ao chegarmos a Miami, mais uma das desagradáveis surpresas, nenhuma mala tinha chegado e a Virgínia não tinha acautelado devidamente às suas necessidades e da nossa filha (optimista, esta minha mulher, que nunca acreditou que lhe perdessem a mala!!!!). Reclamamos com a Delta Airlines e teríamos que aguardar para ver como iam correr as coisas.

Com umas horas de atraso lá apanhei o train automático para as rent-a-car. Para quem não sabe em Miami, todas as rent-a-car estão agrupadas num edifício a alguns minutos de distância do aeroporto e tem que se apanhar um comboio sem condutor (grátis) para se chegar lá.

A reserva inicial tinha sido efectuada com a Dollar, porque por informação transmitida pela SViegas eles recolhiam directamente no porto, mas depois descobri que na Avis o preço era mais barato e poderia entregar o carro em Fort Lauderdale, na cidade e depois teria um shuttle que nos levaria até ao Oásis.

O preço estimado seria metade do preço da Dollar, mas como apenas é estimado na realidade foi praticamente o mesmo sob o pretexto de não terem o carro que eu escolhi e estar a recolher tardiamente. Custo com as portagens electrónicas incluídas, GPS e cadeira de criança: 285 USD.




O Ford Focus novinho, até fiquei admirado com a qualidade do carro

Finalmente poderíamos dirigir-nos a Miami Beach e ao Miami Grand Beach Hotel, na Collins Avenue, muito bem recomendado pelo forista Sete Mares(JCalvete). Efectivamente o hotel era fantástico, só foi pena não ter usufruído das suas facilidades, mas isso foi devido a opções feitas quanto ao que ver e em parte também por imposição da perda das malas e da falta das nossas coisas (nem tudo se substitui facilmente!!!!!)

O nosso hotel. Como já era tarde não tirei mais fotos na chegada, junto-as nos proximos dias.

Até amanha, nas compras !!!!!!!!!!

2 comentários:

  1. vou viajar para nova iorque no final do mês de outubro, e vou fazer escala em madrid, em barajas, e gostava de saber como é que se faz a escala, visto que é a primeira vez que faço, se tem as indicações todas necessárias, ou é preciso nos dirigir ao balcão da america airlines

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  2. Ola,

    A escala em Barajas é uma escala como outra qualquer, talvez apenas um pouco mais demorada pois é necessário mudar de terminal, pois vai partir para Nova Iorqeu do Terminal 4S. Mas está tudo devidamente sinalizado, pelo que só temq ue seguir as placas a indicar o Terminal 4S. Apenas aconselho alguem tempo entre voos pela demora a fazer a mudança de terminal.

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